sábado, 19 de janeiro de 2013

O Lamento das estações - Inverno. [Considerações e Lembranças]

O lamento das estações.




O frio se torna intenso, a primeira neve começa a cair suave, congelando os campos outrora dourados. Os jogadores se preocupam e tentam fazer os seus personagens as coisas, e tarefas o mais rápido. Muito mais aterrorizante que possíveis Dragões Brancos errantes e famintos, o clima inclemente e mortal os assusta. 

Em nossa campanha o clima se tornou uma fonte preocupante [para os personagens, e alguns jogadores] de perigo e pavor, muito mais que apenas monstros errantes da estação, o próprio clima inclemente é o Inimigo, buscar abrigo, ter mantimentos a mão, olhar atentamente os céus em busca de algum prognóstico de nevasca, e chegar em algum "ponto de civilização"! A neve cobre as estradas e trilhas, cobre os buracos e elevações, criaturas aptas espreitam "sorridentemente" de sua camuflagem branca, algumas vezes naturais.
Nada os aterroriza mais, do que, serem pegos em uma nevasca. O dia já acinzentado, se torna escuridão, baixa visibilidade, e a "voz rouca da tempestade" os deixam aterrizados com o que trás a noite, ou escuridão. O fogo é difícil de se fazer ou manter, o abrigo pode ser arrancado pelo vento ou soterrado vários metros sob a neve. 

Não há sorrisos, não a alegria, há somente o frio, a escuridão e a tristeza (sorrow?). A ajuda, se esta vier, demorará dias ou semanas, mesmo que em outras situações o povoado se situa-se a poucos dias. Os dedos doem, os membros ficam mais gélidos, a cabeça lateja, a fome pode apertar...
Localizar-se pode ser de grande dificuldade, já que alguns pontos de referência podem estar soterrados, a depender da quantidade de neve. A paisagem pode estar monótona e igual coberta pelo manto branco. O dia obscurecido, e podendo ser castigado com a neve fina mais constante, pode deixar tudo branco...
A jornada se torna longa e sofrida, ainda mais se estiverem sendo caçados, feras da estação? Grupos desesperados? Se afastaram demais das áreas de "civilização"? Desprezaram a contratação de um druida, ou pior, desprezaram a amizade de um?

Ter em mente a estação, levar peles para o inverno, ou cobertas, e vestimentas adequadas. Algumas vezes é possível obter os trajes brancos, camuflagem e dissimulação devem estar em mente. Pás e picaretas, muitas vezes são úteis, e machados também, bem como uma boa e velha faca. Mantimentos, secos muitas vezes, já que tudo congelará cedo ou tarde. Animais que aguentem o clima são úteis, mas difíceis de achar, mas sempre leve um - ração extra...
Considerar seus objetivos e missão é outro ponto crucial, perder tempo em coisas secundárias e irrelevante para as condições que tem podem ser mais mortais que o usual. Programar o trajeto e considerar a volta, mesmo que seja para bases secundárias ou bases para o fim daquela missão (e rezando para que está não tenham sido destruídas em outros eventos traiçoeiros). Kit de escalada, e cordas, nunca as esqueças, bem como pederneiras e tochas ou carvão em um recipiente lacrado (cera ou outro método , para que estejam secos e não úmidos. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Idéia de Ficha para Old Dragon [Old Dragon]


Acrescentei Talentos para Homens de Armas (Mecânica, a mesma dos talentos de ladrão, só que não adiciona bônus de atributo); Expansão de Perícias para Magos (para terem o que fazer nos níveis baixos, se a regra for usada); Espaço para aliados...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Orcs plantam? [Provocações?]


Orcs plantam?
Eis que me veio a perturbadora idéia de contabilizar as perdas e a quantidade de recursos que o reino do cenário precisaria para mobilizar e manter suas tropas, seus exércitos (se ainda houverem), recrutamento, e como lidar com as numerosas baixas. Considerei isso um momento, e questionei-me: Os Orcs Plantam?

Afinal, os humanos  elfos, anões, halfling, gnomos, precisam plantar e manter seus rebanhos a duras penas mesmo em um ambiente mágico, druidas são escassos e tem seus próprios interesses, magos tem seus problemas, e clérigos estão ali na linha de frente também, e não há nada que possam fazer,... considerando que eles também são parte da população e 'baixo nível'. As técnicas que sabem são escassas, raras, e eles não estão certos de muita coisa, e também estão enlouquecidos em seus dramas para a sobrevivência [considerando a campanha local e sua temática de guerra, não os mundos fofinhas de paz perpetuas...:/ ].

Considerando algumas premissas, creio que os orcs são os menos propensos a uma campanha bélica séria. Os hobgoblins pulam séculos a frente nesse quesito. Não falo de destruição pura e simples, afinal isso é o estilo de vida orc. Questiono a capacidade de logística, obtenção de recursos, gerenciamento, e capacidade estratégica e tática (como bem pois o gurps, vide gurps conan). Considero a versão tolkeiana mais plausível nesse contexto (elfos darksides decaídos por gerações...heheheheh).

Não desconsidero a possibilidade bárbara e nômade de orcs devastando o caminho pelo que passam, mas exércitos "regulares" meio que impossível. A alternativa vista em old dragon, os empurram para os subterrâneos [Concorrência aos primos drows? hehehehe...], não que o digam assim... Imaginei eles como um "grande fungo", explico, as tribos crescem nesses subterrâneos pilhando e destruindo e consumindo o subterrâneo [bolsões de crias da wyrm, crossover...], e a explosão populacional força esses saqueadores a atacarem todas as regiões próximas quando explodem em ataque, como uma pústula na região, até serem detidos ou a região se exaurir...

Não! Não imagino orcs regando plantinhas, ordenhando o gado, e tendo uma vida de camponês "medieval"... Nem mesmo num tempo de guerra. E imagino que sejam uma pústula que destruam infinitamente mais rápido o local que se situem... =/

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Colheita se aproximando! [Campanha Local]


O tempo da colheita se aproxima, o inverno também se aproxima e perturba os ventos, que não umedeça e estrague as colheitas. Ao apoio de druidas e clérigos, estoques são feitos, o ranger das rodas das carroças constantemente a forçar os caminhos. Escoltas alertas em tempos turbulentos, não a muito a se fazer, já se fazem os preparativos para racionar, encarregados se preocupam e aceleram o que podem para encher habilmente os celeiros fortificados. Quanto sangue foi derramado para livrar um minimo de terra?  
Muitas partes estão infectas ou amaldiçoadas, corpos pútridos são amontoados, e queimados, não dá para fazer trincheiras ou valas. Temem-se a grande fúria do Iuz e seus lacaios. Os céus acinzentam-se e tudo parece perecer sob um aura de podridão, pragas de ratos são afugentadas, outras pestes os acompanham, não é anormal o grande número de aves morta-vivas que devoram nos amontoados. Explosões carregadas de estática são ouvidas ao longe, até os magos tem seu trabalho redobrado nesses tempos, que outrora preparavam um grande festival.

Não há mais festas, como haviam, a alegria sumiu, sobra o vento e a rudeza e o silencio cúmplice  Não há reclamações, isso parece doer mais, as pessoas seguem adiante. Esperam as barcaças pelo ameaçado rio. Piratas? Quem sabe. As pedras são amontoadas enquanto isso. A grande peste de Iuz assola o norte e a fresta, força a terra do escudo além da escassez. Será o destino dessa terra? Ouve-se os rumores de demônios...



Mais uma carroça chega a Redspan, um pouco mais de ração para o inverno que se abaterá implacável. Logo ela é descarregada e a montaria acoitada a seu limite. O que move esse povo? Tão castigado, tão amaldiçoado, tão doente. Elfos não são mais estranhos por essas bandas, com a "estrada" quase defendida, é possível essa troca. Elfos precisam de metais... Parecem ter um gosto estranho de levar entulho enferrujado. Deixam as curiosas pinkes de floide em seus cestos, com seu aroma doce de quase de framboesa.
O pó da muralha cobre um lado da cidade, as obras não param, precisam correr. Parece que a cidade está em perpetuo incêndio, junto com os incêndios nas proximidades que existem, fica um tanto estranho.
O Martelar e machadadas continuas são ouvidas, juntamente com os gritos dos porcos que vão ser defumados. Será está a época feliz?